quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Carinho para alma, paz para o coração...


Acho que uma das melhores sensações que existem é a de desabafar, falar o que tem vontade, colocar pra fora, dividir, confessar, confiar.

As pessoas podem viver anos guardando um segredo, uma confissão ou um sentimento. As vezes a gente até tenta falar, mas o outro lado não quer ouvir e então o tempo passa. Passam os anos, mudam os planos e vida segue, difícil e complicada, linda e cheia de surpresas.

Um dia surpreendentemente pode chegar a hora de falar, de abrir o baú, contar uma história, pedir desculpas ou confessar um segredo... e isso quando é sincero faz um bem enorme pro coração e pra alma. Se você tiver essa chance não perca. Uma palavra dita pode mudar pra sempre o destino de uma história e mesmo que não mude nada, ainda assim pode fazer toda a diferença.

Um pedido de desculpas sincero pode curar uma dor de anos e uma declaração de amor pode arrancar um sorriso lindo de um amor antigo em meio a uma tarde triste.





segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Porque eu ainda não desisti...

Se eu ainda falo, converso e explico é porque ainda estou aqui, disposta a fazer dar certo. Se eu insisto, repito e aviso é porque ainda acredito no quero e no que sinto.

O dia que eu me calar, ignorar e silenciar quero que saiba que eu me cansei. Quando eu não agir, não tentar e nem pedir, saiba que eu desisti. 



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Ele sabe esperar!

Eu sou estourada! Sou daquelas que fica nervosa, que responde na hora e não sabe esperar. Depois me arrependo e fico naquela agustia tentando concertar. 

É ruim ser assim, ele já me disse e eu juro que estou praticando o "respire e pense antes de falar", "tome um banho, tome uma dose antes de estourar"... e até que tem dado certo, depois de me arrepender tantas vezes da minha impulsividade, eu precisava fazer algo para melhorar né?! Ele pacientemente me explicou isso. E quando eu não consigo, ataco e falo demais, ele fica quieto e me olha com aquela cara de "pensa melhor". 

Ele sabe esperar, sabe me ensinar e me faz querer ser melhor. Antes eu me orgulhava desse meu jeito impulsivo e chamava isso de personalidade forte, hoje vejo o quanto estava errada, e o quanto a impulsividade nos faz perder a razão, falar demais e magoar as pessoas.

Vale a pena tentar, vale a pena respirar fundo! Pensar pra falar e não falar para depois pensar.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Olhos vendados, coração em paz...

 
A gente fecha os olhos e finge que não vê / prefere evitar a mágoa, para não sofrer.

Ta tudo ali na cara, ta fácil de enxergar / mas a gente olha pro lado e demonstra não ligar.

Quando a verdade traz muita dor e pode destruir tudo / a gente se faz de cego, se finge de de surdo e de mudo.

Não queremos que ninguém nos conte, não queremos agir / nenhum fato e nenhuma verdade, vai nos fazer desistir.


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Ficar a sós...

     Você consegue ficar a sós com seu "namorado", "ficante", "paquera" sem sentir-se entediada? Se a resposta for "não" é preciso repensar! A vida é muito divertida e tem muita graça quando estamos com amigos na balada, em uma viagem, em um bar, mas e quando estamos a sós? Precisa ter graça também!
          Estar a sós, passar a sexta-feira vendo um filme a dois, ou cozinhando e batendo papo para algumas pessoas é algo desesperador. Mas porque ficar a sós quando temos tantos amigos legais? Porque ficar em casa sendo que tem mil lugares que podemos conhecer? 
           Porque ficar a sós quando você ama pode ser melhor do que estar rodeada de amigos, porque ficar em casa com quem a gente ama pode ser melhor do que conhecer aquele bar badalado. Não estou defendendo o isolamento do casal, longe disso! Mas acredito que é preciso saber desacelerar as vezes e curtir a companhia um do outro, sim, a sós! Ouvir a respiração, sentir o cheiro, conversar sobre os planos e os medos, ser por um momento só do outro e ter o outro 100% para você. Quem não esta pronto para ficar a sós, talvez não esteja pronto para estar junto!

terça-feira, 17 de junho de 2014

Bola pra frente...

Tudo começou de forma meio estranha e conturbada, ele fez de tudo para me conquistar e depois que conseguiu disse que não queria se envolver. Daí foram meses de brigas, idas e vindas, conselhos e arrependimentos até eu me encher.
         Quando eu cansei e ele viu que me perdeu de verdade, decidiu acordar. É super clichê isso acontecer, mas juro que não achava que fosse acontecer comigo. O meu “bola pra frente” não foi uma estratégia para ele se posicionar, meu “bola pra frente” foi um “eu desisto”, e quando eu finalmente desisti daquele relacionamento dolorido, quando ele viu que realmente tinha me perdido, tentou me atacar.
         Ao invés de me pedir para voltar, de querer ficar bem ele começou julgar, criticar e tentar me coagir. Queria que eu pensasse que estava errada, queria me colocar novamente naquela situação, naquele relacionamento sem sentido que para ele era muito cômodo, mas não conseguiu. Ele não conseguiu porque eu realmente estava dando um basta e não queria mais aquilo para minha vida, então quando me atacou dizendo que eu estava errada, eu simplesmente pedi que ele não se preocupasse com isso e me deixasse em paz.
         E quando percebeu que aquilo não era uma jogada ensaiada e que ele realmente havia perdido o jogo, se pegou sem chão, baixou a bola, levantou a bandeira branca e decidiu propor uma nova partida.
         Agora ele queria jogar no mesmo time, queria vestir a mesma camisa, me queria na vida dele, mas não no banco de reservas, e sim como única titular.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Era pra ser...

Era pra ser
Ninguém conseguia entender
Pois brigavam como gato e rato
E faziam as pazes ao amanhecer

Era pra ser
Mesmo depois de tudo dar errado
Não apontavam culpados
Não queriam se perder

Era pra ser
Contra tudo e contra todos
Fizeram, lutaram e acreditaram
Que o melhor ia acontecer

Era pra ser
Entenderam-se, perdoaram-se
Resolveram e casaram-se
Exatamente como tinha que ser

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Feliz por ele.

Eu achei que jamais ficaria feliz por ele! Da forma como as coisas terminaram, pensei que teria uma mágoa eterna, mas ela foi passando sem que eu notasse. Demorou sim! Três meses para eu parar de chorar e dez meses para eu parar de pensar 24 horas por dia nele. Mas dia após dia eu fui chorando menos e pensando menos, até que quando percebi, eu já não chorava mais e não pensava mais. Passou? Sim acho que passou.
Quando recebi a noticia de ele iria se casar, o meu coração acelerou e minhas mãos ficaram geladas, isso durou uns dez segundos. Depois de chorar tanto, já não podia mais chorar, depois de amar tanto, já não conseguia mais amar. E por mais estranho que isso seja, eu estava feliz por ele. E mais, estava feliz por mim. Feliz por ver que tanto amor e tanta dor, depois de tanto tempo eram votos sinceros de felicidade.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Costurando o coração...


Sempre quando um relacionamento termina, um coração fica aos pedaços, e daí chega a hora de costurar! Sim, costurar o coração, e para fazer isso cada um tem um jeito.
·         Tem gente que cai na balada, sai de terça a domingo (guardando a segunda para recuperar as energias) e procura na noite, na música e nas novidades motivos para sorrir e superar. Alguém se identifica?
·         Alguns se matriculam na academia ou intensificam os treinos. Além de buscar bem estar para o corpo e para mente, dizem que a academia é um ótimo lugar para conhecer pessoas legais. Quem nunca?
·         Outros dão um jeito de viajar. Um fim de semana na casa de praia da amiga, outro para visitar o primo no Rio de Janeiro e no feriado que tal visitar os tios nos EUA? Viajar pra arejar a cabeça ou para fugir? Tanto faz afinal viajar é sempre bom né?
·         Tem também quem fique em casa, quietinho. Sai pra trabalhar apenas porque é preciso, e fora isso prefere ficar quieto. Tempo pra pensar, para ler, para assistir horas e horas de seriado, ouvir musica triste e chorar tudo que tem pra chorar. Porque não?
Cada um tem um jeito de “costurar o coração” e cada um sabe qual é o jeito certo para viver aquela dor. Para você viajar pode ser o ideal enquanto para o outro viajar em meio a uma dor pode ser um tormento. O importante é fazer o que te faz bem.
E você? Como “costura seu coração” após o termino de uma relação?

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Era amor!


Ele estava com o celular na mão e quando olhei de relance, em meio a tantas chamadas havia uma com o nome “AMOR”. Eu fiquei gelada! E no calor do momento, em meio ao susto eu perguntei inconformada: - Quem é “AMOR”? Ele me olhou com um olhar doce e me disse: - Quem? É você claro (já clicando na tela e deixando meu número aparecer). Sorri sem graça e só consegui dizer: - Que lindo.
Antes eu não era nada e agora eu sou amor.
E eu que nunca soube definir aquele relacionamento, me dei conta de que estava simplesmente vivendo um amor.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Queria mais do que vídeos e fotos...


            Tão intenso e verdadeiro que parecia que seria eterno, lindo e quente como o verão, refrescante como a água do mar, bonito como a lua cheia e sereno como nascer do sol.
            Terminei um ano e comecei outro ao lado daquele homem, que eu conhecia há apena três dias, que estava inundando meu coração de alegria e com um sentimento que era grande demais para tão pouco tempo.
            E aquelas cenas que eu achava que só existiam em filmes, de repente eu estava vivendo com ele. Violão, lua cheia refletindo no mar e aquele homem lindo cantando pra mim. Eu cheguei a esfregar os olhos para ter certeza que era verdade e só não me belisquei porque tive medo de acordar.
            O verão passou e o levou junto. Foi como um dia lindo de sol que acabou quando o sol precisou se pôr, como um arco- íris que encanta os olhos e depois se vai, sonho que a gente não quer que acabe, mas de repente o dia nasce e esta na hora de acordar.
            Por mil motivos tivemos que seguir separados, nossos caminhos que eram tão diferentes. Mas as fotos e os vídeos vão ficar pra sempre, tenho gravado ele cantando pra mim em frente ao mar em noite de lua cheia, guardo também as declarações e as fotos, são tantas, que quem olha pensa que aqueles 18 dias foram 18 meses.
            Vez ou outra, quando me rendo a relembrar, só consigo pensar uma coisa: - Queria mais do que vídeos e fotos.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Amor que também é dor.

Esse frio na barriga
Que é tão bom quando você vem
E pesadelo quando você se vai
Isso não pode fazer bem a ninguém

Essas mãos trêmulas
Que só acalmam quando se encostam às suas
Soam frio quando você esta distante
É assustador, perturbador e ofegante

Essa saudade louca e cruel
Que só é feliz quando você a mata
Causa desespero enquanto espera
Nesse corpo que te idolatra

Essa paixão que faz tão bem e tão mal
Que faz o mundo girar ao seu redor
Faz-me explodir quando você esta perto
Mas quando se vai, tudo volta a ser  dor.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

E se ela for embora?

E se ela for embora?
No calor da hora
No meio da briga
Enquanto ele chora

E se ela se desistir?
De tanto ciúmes
Daquele desgaste
E dos maus costumes

E se ela não voltar?
Pode ser de verdade
Após tanta maldade
Ela pode cansar

terça-feira, 15 de abril de 2014

Não era falta de tempo, era falta de sentimento.

Não dava para passar um fim de semana apaixonado na praia e aceitar que no outro ele simplesmente iria sumir do mapa, mesmo que fosse para aparecer na segunda-feira cheio de surpresas.
Foi o que ele fez, já sabendo que eu estava exausta e disposta a terminar tudo mais uma vez, ele chegou lindo, sorridente, cheiroso e confiante com a surpresa que havia preparado. Ele sabia do meu amor por ele, e tinha certeza que os chocolates e aquele cartão deixariam meu coração mole, ele ainda me convenceu a ir jantar no meu restaurante japonês preferido e acompanha-lo nos drinques, pensando que assim nossa conversa seria mais calma, e nos levasse o quanto antes para os braços um do outro.
Fiquei sim emocionada com o presente e o carinho das palavras escritas no cartão, adorei o jantar, os drinques e a papo, amei a companhia e tudo que eu mais queria era me jogar nos braços dele quando chegamos no meu apartamento, mas eu não podia. Eu não podia porque sabia que aconteceria tudo de novo, não podia porque meu coração não iria suportar mais uma separação, mais uma dor causada por dele. Já era o bastante, já estava mais do que provado que não dava certo, já era o momento de termianar daquele relacionamento egoísta e dolorido, e foi o que eu fiz.
Com o coração na boca eu repeti mais uma vez que não queria mais, mostrei para ele como estava sendo injusto e como vinha me machucando, disse que eu não queria o tempo dele e sim o comprometimento, eu queria saber que ele estaria ali, que não iria embora, eu precisava saber que respeitaríamos um ao outro e que dali para frente seriamos de verdade, ou então não seriamos mais.
Os olhos dele se encheram de lágrimas e ele me deu toda razão do mundo, mas mesmo assim foi embora. Entre ter um compromisso ou não me ter mais, ele preferiu não me ter mais. Não era falta de tempo, era falta de sentimento. 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Tem dores que a gente precisa viver até o final...


           Tem gente que se incomoda com a vida da gente, assim como a gente também se incomoda com a vida do outro. Falando de assuntos do coração, quando algum amigo ou familiar percebe que você esta indo pelo caminho errado, gostando da pessoa errada e que pode se machucar é normal que as pessoas se incomodem, que tentem te alertar dando conselhos e fiquem inconformadas quando você diz: - Eu sei de tudo isso, obrigada, mas pretendo viver isso até o final.
            É normal que quem gosta de você queira te ver feliz, mas às vezes tudo que queremos é esgotar aquilo tudo, simplesmente VIVENDO. Alguns amores precisam ficar até que cheguemos ao nosso limite. E cada um sabe qual é o seu limite.
            Pode ser que você saia muito mais machucado no final da historia, pode ser que não. Talvez se arrependa de não ter ouvido aqueles conselhos e dado um basta antes, mas talvez não. Ás vezes tudo que você precisa é viver para terminar aquilo com a sensação de “fiz tudo que podia”.
            As pessoas, as coisas, os sentimentos, tudo esta sempre mudando. Então se achar que precisa tentar mais, tente. Acredito que vale mais perder uma batalha sabendo que lutou com todas as armas, do que abandonar o ringue antes para sair com orgulho e levando eternas dúvidas e questões na cabeça e no coração. E olha que estou partindo do principio pessimista, mas também pode dar certo, não? Se a gente insiste é porque alguma esperança a gente tem.
            Cada um pensa de um jeito, mas quando é comigo eu preciso levar ao extremo, pois quando esgoto aquilo dentro de mim eu consigo caminhar em paz; talvez levando cicatrizes, mas já sem sentir dor.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Quando a gente ama os defeitos...

Uma vez eu estava em uma festa com um namorado e encontrei uma ex-namorada dele, ela era um amor de pessoa e como estávamos nos divertindo e bebendo na mesma turma, acabamos conversando um monte, e depois de umas doses a mais ela me disse: “Um dia, se vocês terminarem, quando você deixar de gostar dele, você vai ver o quanto ele é feio, estou te falando isso porque aconteceu comigo”. Levei um susto com o comentário dela, mas morremos de rir e mudamos de assunto.
Tempos depois, quando eu já tinha terminado e deixado de gostar me lembrei do que ela disse e morri de rir, porque realmente aconteceu o que ela falou. Podia nunca ter acontecido, até porque gosto é relativo, eu poderia ter continuado achando ele lindo, mas já não achava mais.
Hoje vejo o quanto isso acontece nos nossos relacionamentos. Quando estamos gostando de alguém temos uma tendência enorme a idolatrar aquele ser humano, a achar tudo que ele faz lindo, enxergá-lo como o mais bonito do mundo, ver graça e gostar de coisas que antes não poderíamos se quer imaginar que faríamos. E muitas vezes quando acaba a gente se questiona, outras vezes não.
Creio que tudo isso seja válido e faça parte do “gostar”. Ninguém precisa assumir outra personalidade pelo outro, mas como diz o ditado “é preciso amar os defeitos” e quando esses se tornam lindos aos seus olhos, deixam de ser defeitos. Já são lindos, já são engraçados, porque já é amor. Mesmo que um dia deixe de ser...

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Ele não esta pronto para namorar, mas é o melhor namorado do mundo...


Quinta de feriado ele veio falar comigo, me chamou pra ajuda-lo a comprar a cama do apartamento novo, uma saudade louca me invadiu, junto com uma urgência em encontra-lo e eu acabei aceitando. Foi uma tarde deliciosa, deitamos em mil camas até escolher a cama nova dele, e eu obviamente já me imaginava dormindo junto com ele naquela cama deliciosa. A noite jantamos juntos e ele me deixou em casa.
            Sexta ele tinha que trabalhar e eu não, então passei o dia resolvendo minhas coisas. A noite saímos para jantar com mais dois amigos e pela segunda vez em dois meses, ele dormiu la em casa! J Impressionante como ele é resistente a isso, mas minha cara de triste resolveu esse impasse.
            Sábado tomamos café da manhã juntos, almoçamos juntos, passamos a tarde toda juntos comprando coisas para o apartamento novo dele, levamos tudo pra la, arrumamos, compramos comida e jantamos la. Depois fomos pra minha casa e quem diria, dormimos juntos de novo. Dessa vez foi especial porque ele estava mais fofo e dormiu mais abraçado comigo do que nas outras noites.
            Domingo não foi diferente, tomamos café da manhã na minha casa, logo em seguida nos encontramos para almoçar com amigos no apartamento novo dele, foi uma tarde deliciosa. A noite ele me deixou em casa e foi jantar com os pais, mas duas horas depois ele estava de volta, assistindo televisão e abraçado comigo, só para me dar boa noite. J
            Quando ele se foi eu não conseguia dormir, a minha confusão mental me enlouquecia. Ele já me disse com todas as letras que não esta pronto para namorar, mas que passou o fim de semana todo ao meu lado, sendo o melhor namorado do mundo.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Descobri que te amava quando tive que te esquecer...


Eu sou uma pessoa resistente ao “eu te amo” porque acho essas três palavrinhas carregadas de significado, e como já descobri que não amava, depois de ter dito amar, eu hoje penso muitas vezes antes de dizer essa frase tão forte.

Eu e você terminamos antes que eu falasse que te amava, e eu não falei porque realmente não achava que fosse amor, até que, eu precisei te esquecer.

Quando eu vi o tamanho daquela saudade que me consumia eu fiquei assustada, quando me peguei te ligando de madrugada eu tive raiva de mim, quando senti sua falta na minha cama, no café da manhã e no sofá da sala vi o quanto você era importante, quando me peguei com saudade dos seus beijos, de coçar suas costas, de segurar sua mão grande e macia e do jeitinho que você falava comigo me pedindo carinho descobri que te amo.

Se não fosse amor todas as mágoas teriam bloqueado meu coração, se não fosse amor as diferenças me fariam ser mais racional, se não fosse amor as discussões teriam dado fim a esse sentimento. Mas é amor, que bom! Mesmo que tenha terminado, mesmo que eu tenha percebido só agora, fico feliz de sentir algo tão bonito. Mesmo que eu tenha que matar esse sentimento, é bom saber que por você, foi amor.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Saudade do compromisso!


Eu tive seis namorados! Nunca fui de ficar solteira e não acho que era só o fato de eu gostar de namorar, mas de certa forma eu parecia atrair relacionamentos sérios. Eu recém terminava um namoro e o próximo cara que eu ficava já se tornava meu namorado. Sorte ou azar? Difícil julgar, porém eu segui namorando, desde os 15 até quase os 27 anos.
Quando acabou o meu namoro de número seis eu decidi que estava cansada de namorar. Eu nunca tinha viajado com as minhas amigas, saído na balada e ficado com um cara X, nunca tinha vivido essa experiência de estar sozinha, de planejar meu fim de semana pensando só em mim, ou simplesmente não planejar, deixar acontecer. Eu queria sair na balada e paquerar, queria conhecer pessoas diferentes, me sentir paquerada e escolher com quem eu ia sair no sábado à noite. E tudo isso passou a fazer parte da minha vida.
Um ano e cinco meses se passaram, nesse tempo eu consegui ficar sem namorar, mas não consegui ficar sem romance! Eu sempre estava apaixonadinha por alguém, mesmo que aqueles amores não se intitulassem namoros (eu preferia assim) sempre tinha alguém pra ligar, pra tomar um vinho, pra pegar um cineminha ou uma baladinha que fosse. Eram romances onde existia o carinho, mas não existia a cobrança, existia a companhia mas não a obrigação e isso me serviu muito bem durante esse tempo, até que eu cansei de não ter compromisso.  
De repente aquelas relacionamentos com mais liberdade deixaram de me suprir, eu precisava de mais; queria dormir e acordar junto, queria apresentar a família, queria fazer planos, mas para tudo isso eu precisava me comprometer, e precisava que se comprometessem comigo. E a vida não é como a gente quer, então quando eu decidi me comprometer, eu estava apaixonada por um cara que “não estava pronto”, porque parece que quando a gente quer que de certo, da tudo errado!
Sei lá o que me deu pra mudar de ideia, talvez a idade, ou o fato de que todas as minhas amigas estavam namorando! Eu ainda não tinha 30, mas estava prestes a completar 28. Nunca liguei muito pra idade e sempre fui contra casar cedo. Mas na verdade não queria casar, eu só queria me comprometer de novo, estava com saudade de namorar, uma saudade imensa de dizer eu te amo, uma vontade louca de viver algo de verdade, de dar satisfação e ligar só pra dizer “estou com saudade”.

sábado, 5 de abril de 2014

O casaco cinza...

Quando as relações terminam, sempre ficam aquelas coisas esquecidas pelo caminho, coisas que temos que devolver porque não são nossas. Foram esquecidas em um dia que ele saiu com pressa, ou que simplesmente ficaram lá para serem levadas depois. No meu caso foi um casaco cinza, que ele me emprestou um dia que eu estava com frio e acabou ficando comigo; lavei, guardei e não devolvi porque sempre acabava esquecendo e porque ele nunca queria pegar, ele gostava de saber que estava comigo. Mas ai a relação acabou e lá estava o casaco “olhando pra mim” e fazendo a minha saudade que já era imensa se tornar ainda mais dolorida.
Naquele drama de como devolver, acabei concordando com o fato de devolver pessoalmente. Ele sugeriu e eu aceitei de imediato. Eu que tinha decidido terminar a relação dois dias antes, porque viviamos em momentos diferentes, eu queria me apaixonar, namorar e viver uma paixão, ele gostava das coisas como estavam, queria deixar rolar, não estava pronto para chamar aquilo de namoro e foi muito sincero comigo.  Estávamos juntos apenas há um mês, e eu queria definir tudo como sempre, queria dar nome as coisas, precisava dizer que estava namorando e acabei foi ficando sozinha.
Voltando ao casaco, ele foi buscar. Chegou lindo, cheiroso e cheio de amor pra dar! Ele ainda achava que todo aquele meu drama era uma bobagem, achava que devíamos continuar juntos porque estávamos felizes daquele jeito nosso de estar e tinha razão, eu sabia que tinha e ele ainda estava lá, que bom.
Mais uma vez eu cedi, e cedi porque naquele momento beija-lo e me jogar nos braços dele era mais importante do que estar namorado. Talvez quinze minutos depois eu mudasse de ideia, geminiana que sou, mas naquele momento era tudo que importava.
Na hora de ir embora, ele pegou o casaco na mão e me perguntou: - Levo ou deixo aqui? Eu ri e disse para ele levar, afinal ele tinha ido lá pra isso. Ele disse que não, que tinha ido lá para me ver e sugeriu então levar o casaco e deixar comigo o cachecol que usava, porque assim sempre teria um motivo para voltar, caso eu desistisse da gente mais uma vez.
Ainda bem que ele deixou o cachecol...

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Minha irmã mais nova se casou...

           Dois anos mais nova, e quando a gente era pequena isso parecia uma diferença enorme, eu achava ela muito criança e me considerava muito mais sábia e adulta, por isso brigávamos tanto, mas não tanto quanto nos amávamos.
Ter uma irmã mais nova é algo que só sabe quem tem. É ter uma filha para brincar de casinha, é ter uma aluna para brincar de professora, ter alguém para explicar as coisas, para dividir segredos, ensinar beber, levar para balada (por mais que eu não gostasse de levar), é ter alguém que você deve proteger e que te vê como exemplo, o que é com certeza uma grande responsabilidade.
Ela mais séria e mais brava, eu mais risonha e mais dada, uma sempre dosava a outra e juntas sempre fomos perfeitas. E quando nos perguntavam se éramos gêmeas, achávamos graça e dizíamos que não, mas era bom demais saber que eu era tão parecida com ela, que é tão linda.
Gostamos sempre das mesmas músicas, das mesmas festas, roupas e comidas. Sempre fomos loucas por praia, por cachorro e por programas em família. Já dividimos o quarto, os sonhos, segredos e o champagne. Crescemos com os mesmos valores, com as mesmas amigas, temos os melhores pais do mundo e a família mais divertida e especial que poderia existir. É mesmo coisa do destino, sorte da vida, presente de Deus.
Minha irmã mais nova, minha filha de brincadeira, minhas companheira de todas as horas, minha verdadeira melhor amiga, meu maior amor do mundo. A princesinha que virou uma mulher linda, inteligentíssima, trabalhadora, feliz e agora casada. É emocionante e lindo ver que você esta começando a sua família, e que mesmo assim ainda somos uma da outra e vamos ser pra sempre.
Há algum tempo já não moramos juntas, porque antes de você casar me mudei para São Paulo, e a partir de agora você divide a casa e os sonhos com o seu amor, e eu vou estar sempre torcendo pela felicidade de vocês. Quando der muita saudade, vou até ai e a gente mata, quem sabe até durmo por uma noite, assim podemos dividir esse sofá perfeito vendo um filme, e tomar um leite com Nescau juntas pela manhã. E tudo pode ser como antes, mesmo que já seja tudo tão diferente. 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

As pessoas não deveriam mudar de e-mail

Cheguei a essa conclusão esse final de semana, quando eu estava deitada no sofá, em uma tarde de sábado monótona e recebi um e-mail especial. Era de um amigo, que estudou 7 anos comigo, entre 3º grau e faculdade, depois disso ele se mudou para Madri, fez curso e se formou em cinema, dirigiu o primeiro curta dele e agora esta morando em Londres, foi contratado por uma grande empresa de lá, esta cheio de novidades e de planos.
Senti uma pontinha de inveja boa dele, por ler aquele e-mail com tantas mudanças, conquistas e desafios, e depois ter que responder dizendo que por aqui as coisas continuam basicamente na mesma. Respondi empolgadíssima com tudo que ele me contou, contei como as coisas por aqui continuam iguais e fiquei com uma vontade louca de ter a coragem e ousadia que ele teve.
Depois de responder pensei, “as pessoas não podem mudar de e-mail”. Eu tenho o mesmo e-mail a mais de 10 anos, e sempre me dizem que devo criar uma conta nova, mas se eu tivesse mudado nunca teria recebido noticias do Fernando. Desde que ele foi embora, nos falamos algumas vezes por e-mail, mas já não falávamos desde 2012, e no sábado ele resolveu escrever. Sei que hoje em dia existem tecnologias muito mais modernas, por voz e vídeo inclusive, mas por incrível que pareça não temos o telefone um do outro, e como não tenho facebook há algum tempo, se eu tivesse mudado meu e-mail talvez nunca mais tivesse contato com o Fernando.
Algumas coisas deveriam nos acompanhar pra sempre. Deveríamos ter sempre o mesmo numero de telefone e o mesmo email, para não corrermos o risco de nos perder e independente de quanto tempo passe, a gente saiba sempre como se encontrar.